quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A arte e a tourada - I

Os artistas contemporâneos têm grande prestígio na Espanha. 

São muitas as cidades com museus e artistas locais.

Nos jornais espanhóis, as notícias sobre tauromaquia aparecem nas páginas das artes e não do desporto. Isto diz-nos bem do estatuto artístico que a tourada tem.

Embora haja um número cada vez maior de espanhóis que consideram as touradas cruéis, estas ainda conseguem manter-se como o segundo desporto favorito, logo a seguir ao futebol.

Os grandes nomes do toureio podem ser vistos nas praças de touros de Madrid e Barcelona. 

A praça de Sevilha (A Real Maestranza – praça de touros), embora mais pequena goza de um grande prestígio, e uma tourada em Ronda onde pela primeira vez as regras e o ritual foram postos em prática tem um sabor muito especial.

Muitas cidades mais pequenas, especialmente no Sul, enriquecem as suas fiestas ou os seus domingos à tarde, com uma pequena tourada.

A época de toureio vai de Abril a Outubro.

Os touros utilizados nas touradas em Espanha, são criados junto ao rio Guadalquivir na Andaluzia e nas planícies castelhanas que se estendem entre Salamanca e Ciudad Rodrigo.

A maior parte dos espanhóis consideram o toureio como um teste à inteligência e à força humanas. É como se, ao vencer o adversário, o toureiro se pudesse apropriar da sua força.


Em Madrid, de 8 a 15 de Maio, o ponto alto do ano tauromáquico acontece com a Festa de San Isidro.

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